segunda-feira, 21 de maio de 2012

MANEJO ECOLÓGICO DE RESÍDUOS.

Nas últimas décadas, a gestão e tratamento dos residuos sólidos urbanos tem vindo a assumir uma importância crescente. Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências.
A contaminação do solo, do ar, da água e a ocupação de grandes áreas são alguns dos pontos negativos do destino final mais vulgar desses resíduos. Consequentemente nem as lixeiras nem os arterros podem ser considerados como métodos para "eliminar" os resíduo sólido urbano, já que há meios econômico e ambientalmente mais eficientes.
A compostagem surge assim como a solução óbvia, permitindo reduzir muito significativamente a quantidade de resíduos enviados para aterro. Se realizada em residências, pode melhorar a qualidade ambiental local.

Os resíduos orgânicos depositados em aterro sanitário e lixoes são responsáveis pela formação de lixiviados e biogás, ou seja, pela maior parte da poluição e propagação de maus cheiros e proliferação de vetores de doenças como ratos e insetos.

Compostagem é o processo biológico de reciclagem, com a decomposição da material organica até a fase de humus também chamado composto. O processo ocorre naturalmente , mas pode-se controlar fatores ambiantais para o melhor desenvolvimento microbiologico.
A compostagem é uma tecnica simples, eficiente e pode atenuar o problema do lixo, dando um destino útil aos residuos orgânicos, transformando um problema numa solução.
Não é uma técnica recente, sendo praticada pelos agricultores e jardineiros ao longo dos séculos. Matéria vegetal, estrume, restos de cozinha e outros tipos de resíduos orgânicos eram amontoados em pilhas num local conveniente e deixados a decompor e estabilizar até estarem prontos para serem devolvidos ao solo ou até que o agricultor necessitasse fertilizar o solo.
Em termos científicos, a compostagem pode ser definida como sendo uma decomposição aeróbia de substratos orgânicos, em condições que permitam atingir temperaturas suficientemente elevadas. O aumento de temperatura surge como resultado da atividade biológica. O resultado deste processo é um produto final suficientemente estabilizado que pode ser aplicado no solo, a que se dá o nome de composto, com várias vantagens sobre os fertilizantes químicos de sintese.
A atividade pode ser realizada em unidades domiciliares, nas residencias, conhecida como copostagem caseira.
Restos de alimentos (cascas, bagaços, caroços, partes não comestíveis e restos de alimentos, pó de café, saco de chá), guardanapos, folhas secas, grama cortada, raízes, resíduos de jardim, plantas não desejadas, esterco, serragem, cabelo, lixo do aspirador de pó, cinzas em geral (inorgânico) depositados nas composteiras são submetidos a condições de aeração e umidade favorecendo o desenvolvimento microbiológico e decomposição do material.
O composto pronto, maturado é um material escuro, com aspecto de terra e odor agradável, utilizado na melhoria da qualidade do solo de hortas, pomares, jardins, ainda ser utilizado como substrato na produção de mudas vegetais.
Por fim a compostagem permite um envolvimento da população da gestão de residuos solidos domesticos e é uma ferramenta de educação ambiental.

O Curso de Compostagem Caseira capacita você a reciclar o resíduo orgânico a partir da compostagem termofilica. Técnica simples, eficiente, de baixo custo e com inúmeras vantagens.
O curso é destinado às pessoas interessadas e com qualquer nível de instrução. A compostagem é uma técnica de relativa simplicidade e constitui uma eficiente ferramenta para educação ambiental e motivação à pratica da separação dos resíduos recicláveis. A tecnologia pode ser aplicada em apartamentos, casas, condomínios, escolas, clubes, restaurantes, cidades.